Diretiva de Energias Renováveis

• Ambiente
• Sessão Plenária
• Verdes/ALE

O aumento da produção de energia renovável é essencial para alcançar as metas climáticas, a independência geopolítica da UE e estimular o desenvolvimento de empregos verdes. A revisão da Diretiva de Energias Renováveis ​​(RED) estabelece proporções mais altas de energias renováveis ​​em vários setores: transporte, aquecimento e refrigeração, edifícios e indústria, com uma combinação de metas obrigatórias/voluntárias. Como Verdes, fomos fundamentais para aumentar a meta da UE para “pelo menos 45%”, bem como para superar as tentativas de incluir combustíveis fósseis ou nucleares, o que teria enfraquecido toda a diretiva. A proposta da Comissão foi melhorada em todos os aspetos, incluindo a inclusão de pressão para a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis nas aplicações de calor industrial de baixa temperatura até 2027, o que é fundamental para incentivar a eletrificação renovável, bombas de calor industriais e caldeiras elétricas num sector que consome cerca de 8% do consumo total de gás fóssil. Ao eliminar os incentivos à queima de biomassa lenhosa primária para energia, embora ainda um passo na direção certa, o nível de ambição ficou abaixo do necessário para o clima e a biodiversidade.

O grupo dos Verdes votou a favor para garantir que não seria rejeitado por completo e para que a questão permaneça na mesa nas próximas negociações com os Estados-Membros.

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