
Apoio temporário excecional ao abrigo do FEADER em resposta ao impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia
A recente inflação traduz-se num aumento de custos dos insumos agrícolas - o que causa pressão financeira sobre muitos agricultores(as), sendo que muitas vezes nem os preços altos dos alimentos os(as) pode compensar totalmente. Agora, no último ano da atual PAC, a Comissão propõe redirecionar os restantes fundos do 2º pilar do período de transição 2021-2022, desviando-o do foco nas medidas de desenvolvimento rural e para permitir o apoio à liquidez na forma de um pagamento fixo, seguindo uma lógica semelhante aos pagamentos diretos, para apoiar os agricultores que lidam com custos inflacionados. O montante total seria limitado a um teto máximo de 5% das despesas do FEADER 2021-2022.
Votei contra este apoio. Os agricultores precisam de soluções de longo prazo para reduzir as suas necessidades regulares de insumos, principalmente no que diz respeito a fertilizantes e rações, em vez de uma simples compensação, que pode servir simplesmente para pagar os seus altos custos baseados no uso de combustíveis fósseis. O facto de a Comissão estar novamente a usar o 2º pilar da PAC para amenizar tempos de crise está a tornar-se um padrão preocupante, priorizando a lógica do pagamento direto com fraca condicionalidade associada.
Direito à reparação: Eurodeputados querem saber a razão do atraso na publicação da proposta
Quinta-feira, 23 de Março de 2023
Vários Eurodeputados dos Verdes/ALE, incluindo Francisco Guerreiro, questionaram a Comissão acerca do atraso na publicação da proposta sobre o direito à reparação.LER MAIS