Assunto: Sustentabilidade na indústria têxtil

A Comissão apresentou recentemente a sua estratégia em prol da sustentabilidade e circularidade dos têxteis, a fim de abordar a pegada ambiental do setor e promover a transição para uma economia verdadeiramente circular. Embora reconheça que o excesso de produção e o consumo excessivo – em grande medida alimentados pela moda rápida – são insustentáveis e saliente que a exatidão das «alegações ecológicas» deve ser uma prioridade para evitar o branqueamento ecológico, a Comissão dá poucas garantias sobre a forma como estes problemas serão abordados na prática. Verifica-se uma falta de consonância entre o sistema de pegada ambiental dos produtos (PAP) e as ações necessárias à transição para uma economia circular.

1. De que forma cumprirá a PAP os objetivos de circularidade da Comissão se não existe nenhum indicador de circularidade no seu âmbito?

2. Sem a inclusão de indicadores da PAP para os microplásticos e os resíduos de plástico, de que forma refletirão os requisitos de conceção ecológica aplicáveis aos têxteis, de forma precisa e holística, todos os requisitos de sustentabilidade e circularidade, evitando simultaneamente o branqueamento ecológico e as falsas alegações e estabelecendo condições de concorrência equitativas para todos os produtores de fibras?

3. Está a Comissão a ponderar a introdução de regimes obrigatórios para garantir que as marcas possam sustentar as suas alegações ambientais?

Lê a resposta da Comissão abaixo: