O Fantasporto - Festival de Cinema do Porto vai contar com 30 longas-metragens na competição de cinema fantástico e terá o filme “Testament”, de Denys Arcand, na abertura oficial. A sessão de encerramento ficará a cargo de “Creation of gods I: Kingdom of storms”, uma super produção chinesa assinada por Wuershan.

O drama “Testament” é o mais recente filme do realizador do Quebeque, conhecido sobretudo por “As invasões bárbaras”, que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2004.

Já o filme chinês "Creation of Gods I: Kingdom of Storms" é um épico de fantasia, primeiro de uma trilogia, que parte de um livro do século XVI, de Xu Zhonglin.

A 44.ª edição do festival de cinema realiza-se de 1 a 10 de março de 2024, nas duas salas do Batalha Centro de Cinema, no Porto.

Novo filme de David Duchovny

De acordo com um comunicado da organização, a competição de cinema fantástico vai contar com uma forte representação asiática, com 11 dos 30 filmes a terem produção japonesa.

Na competição de curtas-metragens vão estar 16 filmes, incluindo o brasileiro “Vão das almas”, de Edileuza Penha de Sousa e Santiago Dellape.

Onze filmes vão marcar presença na Semana dos Realizadores, de “Bucky f*cking Dent”, de David Duchovny, ao brasileiro “Estranho caminho”, de Guto Parente, entre outros, enquanto 17 filmes integram a secção especial Orient Express.

Retrospetiva de Karim Ouelhaj

A única longa-metragem concorrente ao prémio de cinema português é “Best cop ever”, de João Bruno, ao lado de oito curtas-metragens.

Fora de competição, estão as longas-metragens portuguesas “Carne, a pegada insustentável”, de Hugo Almeida, e “Titus”, de Rui Neto e Jorge Albuquerque.

O festival vai dedicar um programa retrospetivo ao realizador belga  Karim Ouelhaj, exibindo cinco filmes do cineasta, incluindo "Megalomaniac”.

Será também projetado no festival “Cockfighter”, do mítico Monte Hellman, a assinalar os 50 anos de produção do filme.

O Fantasporto é uma iniciativa da cooperativa Cinema Novo, teve a primeira edição em 1981 e é dirigido por Mário Dorminsky.

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