Eco: 'Um comentador, uma ex-ministra e ex-líderes. Quem são os candidatos às europeias?'
PS e PSD surpreenderam na escolha dos cabeças de lista para as próximas eleições europeias, que colocarão um comentador, um diplomata, ex-líderes políticos e um estreante na corrida às urnas.
Tendencialmente menos participadas, mas, desta vez, com importância redobrada dado o contexto político nacional e internacional, os partidos preparam uma segunda ida às urnas este ano.
As eleições europeias são por norma encaradas como um “teste” ao partido que está no Governo. E após uma vitória ligeira nas legislativas e apenas dois meses de governação, o PSD de Luís Montenegro – que volta a ir coligado com o CDS-PP às urnas europeias – terá que arregaçar as mangas para garantir que é o partido vencedor, e colocar alguma distância entre o PS (principal partido da oposição e que tem o mesmo número de deputados que o PSD na Assembleia da Republica) e do Chega (que se tornou na terceira força política e que deverá continuar a crescer neste sufrágio, à semelhança dos partidos populistas europeus).
No dia 9 de junho, mais de 10 milhões de portugueses são chamados às urnas para eleger 21 deputados para o Parlamento Europeu. Ao todo, a próxima legislatura contará com mais 15 eurodeputados para um total de 720 deputados. Por cá, os cabeça de lista dos principais partidos já são conhecidos (resta saber o PAN que deverá dar a conhecer a sua escolha na quinta-feira). Saiba quem são.
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PAN
O partido com assento parlamentar ainda não apresentou a lista de candidatos às eleições europeias. O momento deverá acontecer esta quinta-feira, 25 de abril, após a votação da Comissão Política Nacional do PAN.
Mas também não é líquido que o partido liderado por Inês de Sousa Real volte a conseguir eleger. Nas últimas eleições, em 2019, Francisco Guerreiro garantiu um assento no hemiciclo (com 5,08% dos votos), mas no ano seguinte desvinculou-se do partido por “divergências políticas com o partido. Desde então, a representação do PAN no hemiciclo português tem estado sob ameaça.
Em 2019, também houve eleições legislativas, tendo o partido conseguido eleger quatro deputados para a Assembleia da Republica, menos um face a 2015, ano em que obteve o melhor resultado sob liderança de André Silva (entretanto desvinculado do PAN). Em 2022, reduziu-se à deputada única Inês de Sousa Real, tendo conseguido mais 38 mil votos, em 2024, insuficiente para eleger um segundo deputado. E uma vez que as eleições europeias são, tendencialmente, menos participadas, o risco do cabeça de lista do partido ficar de fora são elevadas.
As sondagens a nível europeu também sugerem resultados nesse sentido, tendo levado a Francisco Guerreiro e ao Volt a defender que o PAN deveria ir coligado com o partido (e com o Livre, que já recusou o convite) às eleições europeias para maximizar as suas chances de eleição. A Comissão Política Nacional do PAN também deverá manifestar-se sobre esse assunto na quinta-feira, mas ao que o ECO apurou, o partido de Inês de Sousa Real não terá sequer respondido ao convite do Volt Portugal.
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Sexta-feira, 03 de Maio de 2024
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