Nova Gente: 'O Terrorismo da Extrema Direita'
Na última semana tivemos em Portugal um assassinato violento que, tragicamente, resultou na morte de duas pessoas. Os motivos sabemos agora, por detalhes da investigação, são passionais.
Mas como clássicos agitadores das redes sociais, e usando a permissibilidade, ou mesmo incentivo, dos meios de comunicação tradicionais para perpetuar discursos primários de ódio e de divisão, a extrema direita Portuguesa fez o seu dever. Usou falsos argumentos e publicações nas redes sociais para empolar uma situação trágica que merecia, tal como bem promovido pela Polícia Judiciária, uma avaliação rigorosa. Sem sensacionalismo, racismo, xenofobia ou qualquer outro acto catalisador de rumores e ódios. Mas assim vive a extrema direita. Do chavão, da constante busca de atenção, de dividir para (tentar) conquistar.
Aliás basta ver os cartazes despromovidos de mensagens políticas e focados no ódio para compreender o projecto que têm para o país. Nenhum! E como desconsiderar a insanidade deste grupo ao desejar convidar o ex presidente dos EUA, Donald Trump, que incitou uma insurreição no capitólio, onde morreram inclusive agentes da autoridade, para vir a Portugal apoiar a sua política? Em paralelo este grupo também se mostrou disponível para receber Jair Bolsonaro. Este ex presidente que foi um dos mentores do crescimento da destruição da Amazónia e de vários biomas brasileiros. Realmente é toda uma (extrema) direita que de realista, humanista e ecologista nada tem.
E aqui é onde, pese embora já se saiba há muito, o centro democrático pró União Europeia, social liberal deve traçar a sua linha vermelha. Será que vale tudo para chegar ao poder ou os valores da liberdade, do Estado de Direito, da civilidade e da união entre Europeus devem ser a bússola política e ideológica deste movimento político nos próximos anos? Esta resposta em Portugal só mesmo Luís Montenegro poderá dar. E é bom que a sua resposta seja, finalmente, bem clara!
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Segunda-feira, 15 de Julho de 2024
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