Atletismo Magazines Modalidades Amadoras: 'Eurodeputado Francisco Guerreiro lança primeiro documentário português sobre alimentação plant-based'

Atletismo Magazines Modalidades Amadoras: 'Eurodeputado Francisco Guerreiro lança primeiro documentário português sobre alimentação plant-based'

  • Quarta-feira, 18 de Outubro de 2023

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- A estreia mundial acontecerá, pelas 18h30 do próximo dia 25 de novembro, no cinema Fernando Lopes (Lisboa), com entrada livre, sendo depois exibido no Porto, em Faro e em Setúbal antes de ser disponibilizado online em abril de 2024;
- Trailer disponível no site www.carnedoc.com
 
“Carne: a pegada insustentável" é o primeiro documentário português a abordar a urgência de uma mudança nos padrões de alimentação da população mundial, privilegiando uma dieta plant-based (origem vegetal) em detrimento de uma assente em proteína animal. O eurodeputado independente Francisco Guerreiro, do Grupo Parlamentar Europeu Verdes/Aliança Livre Europeia, junta-se novamente ao realizador Hugo de Almeida para desenvolver um filme baseado em entrevistas feitas a diversos especialistas, nacionais e internacionais, que tem estreia mundial marcada para o próximo dia 25 de novembro, a partir das 18h30, no cinema Fernando Lopes (Lisboa).
 
Produzido por Francisco Guerreiro e realizado por Hugo de Almeida, a dupla criadora da webserie "Rendimento Básico Incondicional: um caminho de liberdade", este documentário, apesar de se centrar na realidade nacional, é filmado em países como Portugal, Líbano, Reino Unido, França e Bélgica, tendo a narração do ator Heitor Lourenço.
 
Com mais de 20 entrevistas a especialistas na matéria, bem como a pessoas que adotaram uma alimentação plant-based, “Carne: a pegada insustentável” conta ainda com a participação do biólogo, escritor e cronista regular no “The Guardian”, George Monbiot, tal como do professor, Gabriel Mateus, e dos fundadores do santuário animal localizado em Paredes de Coura, a Quinta das Águias, Ivone e Joep Ingen Housz.
 
“Este documentário é um alerta sobre as consequências nefastas que os atuais hábitos alimentares estão a ter no Planeta, na saúde dos humanos e no bem-estar dos animais. Numa crise climática e de biodiversidade como a que vivemos, as tensões socioeconómicas tendem a piorar. Procurámos, assim, dar voz aos especialistas e informar sobre a existência de alternativas que, a vários níveis, são menos prejudiciais para o futuro da Humanidade e do Planeta”, considera Francisco Guerreiro.
 
A estreia mundial de "Carne: a pegada insustentável" está agendada para o próximo dia 25 de novembro (sábado), pelas 18h30, no Cinema Fernando Lopes (Lisboa). A entrada será livre, porém, devido à capacidade limitada da sala, carece de registo prévio em www.carnedoc.com.
 
Além da capital, o documentário será ainda exibido no Porto, Faro e Setúbal (datas, horas e locais a anunciar em breve) antes de ser disponibilizado online a partir de abril do próximo ano.
 
“A escolha de Portugal para a estreia mundial não surge ao acaso. Os dados mais recentes indicam que os portugueses são um paradigma fiel, em termos de hábitos alimentares, do problema global que enfrentamos e considerámos ser um bom ponto de partida”, explica Francisco Guerreiro. E reforça: “Por exemplo, os portugueses continuam a ser os maiores consumidores de peixe e produtos de aquacultura per capita da União Europeia. Este consumo excessivo também se verifica em produtos pecuários, de acordo com as estatísticas”.
 
Recorde-se que, em abril deste ano, o eurodeputado já havia solicitado um estudo de mercado à Intercampus sobre os hábitos alimentares da população portuguesa. As principais conclusões mostraram que 66% dos portugueses considera que o preço é a maior barreira ao consumo de alternativas à proteína animal. Este mesmo estudo indica ainda que 88% dos inquiridos é omnívoro (come produtos animais e vegetais), mais os homens (91%) do que as mulheres (84%), e a razão maior por trás desta escolha é “o prazer de comer” (72%). Os que optam por uma dieta sem carne dizem que a principal motivação é o “respeito pelos animais” (76%).
 
Por fim, o estudo concluiu que a redução do consumo de produtos de origem animal é manifestada por 33% dos inquiridos e 55% pensa em substituir carne por “carne” vegetal.

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