Algarve Primeiro: 'Aljezur - Pan junta-se a vários ativistas pelo ambiente em mega ação contra prospeção e produção de hidrocarbonetos'
O PAN – Pessoas-Animais-Natureza, participa no próximo sábado dia 12 de agosto, com a presença de Francisco Guerreiro e Sandra Marques, ambos Comissários Políticos Nacionais, na ação de arte aérea, na praia de Odeceixe, pela proteção da Costa Portuguesa face à ameaça de prospeção e exploração de petróleo e gás, e em nome do fim das monoculturas de eucaliptos que alimentam os fogos florestais.
Segundo comunicado do PAN, trata-se de uma ação que junta várias entidades por causas comuns: ativistas da ASMAA; ALA; Climaximo e outras iniciativas ambientais, juntamente com 200 participantes internacionais no encontro "Defend the Sacred: Imagina uma Alternativa Planetária", em Tamera.
Sob a direção de John Quigley, ambientalista norte-americano, educador e artista de arte aérea, os participantes utilizarão os seus corpos para desenhar uma mensagem na praia, registada por drones equipados com material de filmagem.
O evento será acompanhado por danças e intervenções de LaDonna Bravebull, iniciadora do movimento em Standing Rock, EUA; José Amarelinho, Presidente da Câmara Municipal de Aljezur; Sabine Lichtenfels, co-fundadora de Tamera; Laurinda Seabra, diretora da ASMAA; entre outros.
O PAN considera que é necessária uma posição definitiva por parte do governo sobre esta matéria até por uma questão de alinhamento de políticas internacionais que alertam para os impactos ambientais, económicos e sociais da prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos.
A comunidade científica partilha deste posicionamento tendo defendido recentemente numa carta aberta que: "É preciso que cessem, desde já, todos os contratos em vigor e que se recusem novas emissões de licenças, de forma a evitar danos irreparáveis para a economia, o meio ambiente e as suas comunidades".
O PAN desafia o governo a estabelecer uma meta para o fim da comercialização de veículos movidos a combustíveis fósseis no país, para 2025, ou mesmo "mais conservadoramente para 2040, como outros países Europeus, porém ambas as metas foram ignoradas", frisa o mesmo comunicado.
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