Jornal Económico: 'Diz-me o que comes e dir-te-ei que futuro queres abraçar'

Jornal Económico: 'Diz-me o que comes e dir-te-ei que futuro queres abraçar'

  • Sábado, 25 de Novembro de 2023

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Se uma imagem vale mil palavras, então, há números que valem um longo discurso. 65 milhões de euros. Foi este o valor das vendas de produtos de base vegetal em Portugal, entre 2020 e 2022. Um crescimento de 20% num mercado ainda pouco expressivo, mas em linha com a Europa, que cresceu 21% nestes dois anos, de 4,8 mil milhões para 5, 8 mil milhões de euros. O documentário “Carne: a pegada insustentável” mostra isso e muito mais.

Voltamos à imagem que vale mil palavras, falando com Francisco Guerreiro, eurodeputado independente, que convocou o realizador Hugo Almeida para darem corpo e forma ao documentário “Carne: a pegada insustentável”.

Acreditam que é um veículo de comunicação de ideias, sobretudo de “ideias científicas”, mais eficaz, onde se aborda a urgência de uma mudança nos padrões de alimentação da população mundial, privilegiando uma dieta plant-based, i.e., de origem vegetal, em detrimento de uma assente em proteína animal. Parte de entrevistas a diversos especialistas, nacionais e internacionais, e assume-se como um convite ao debate na sociedade civil em torno dos números existentes – a nível nacional e europeu – que atestam a insustentabilidade económica do processo de produção agroalimentar convencional.

Não só os problemas são identificados, como também se apontam caminhos. Ou não fosse uma das missões deste documentário fazer parte da solução – que passa pela mudança de hábitos de consumo e processos de produção na indústria agroalimentar –, e que propõe uma alimentação plant-based como uma transição. Que já está em curso em países como a Dinamarca, que definiu um modelo para o setor plant-based por uma razão muito estratégica, orientando a sua indústria para um mercado emergente que terá, em breve, um valor acrescentado substancial. “Não o fazem por partir do princípio que toda a população dinamarquesa vai ser plant-based, mas sim por pensarem no mercado interno, de 460 milhões de europeus, e também no mercado externo”, salienta Francisco. E um aspeto particularmente interessante é que este país nórdico associou a sua estratégia do plant-based a fundos da Política Agrícola Comum, aos chamados ‘echo-schemes’, i.e., dinheiro alocado a sistemas mais ecológicos e sustentáveis de produção, “para condicionar a sua indústria agroalimentar a investir nessa mesma estratégia”, diz o eurodeputado.

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