Auma semana de ser desmobilizada a máquina montada pela diplomacia nacional exclusivamente para a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (PPCUE), o balanço de seis meses de mandato parece apontar para um saldo francamente positivo. Lisboa conseguiu desatar vários nós, que há anos emperravam o funcionamento e a intervenção de estruturas em Bruxelas, e tirar de gavetas fundas dossiers complicados, que grandes e pequenos países, que antecederam Portugal, foram deixando para trás, como é o caso da transparência das grandes empresas multinacionais ou o reforço dos poderes do Provedor de Justiça da União. Paralelamente, a “bazuca” dos milhões foi oleada e ligada, de modo a começar a disparar notas para a reconstrução dos 27 Estados-membros afetados pela pandemia, e diversas medidas tiveram aprovação num tempo recorde invulgar, face aos números da Covid-19, que teimam em não estabilizar.
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