
Nova Gente: ' República (Im)Popular da China'
Os sinais que chegam da República Popular da China (RPC) são preocupantes e não só pelo seu crescendo militar. O desaceleramento económico e as convulsões sociais demonstram uma crise estrutural no regime.
Em finais de 2022, Xi Jinping foi reconduzido como secretário-geral do Partido Comunista Chinês no seu terceiro mandato de cinco anos. Porém, e apesar da quase unanimidade, no último Congresso do Partido Comunista Chinês, a pressão sobre o regime ditatorial aumenta.
Com uma das maiores crises económicas, resultantes de uma profunda crise no mercado da habitação mas também fomentada pelas medidas draconianas de combate à COVID19, que desaceleraram a produção e o consumo interno, a emergente classe média agita-se em protestos e no desassossego. Acompanhando a difícil navegação do regime Chinês no conflito entre a Ucrânia e a Federação Russa, o militarismo crescente nas suas fronteiras próximas e o aprofundar do poder estatal em companhias emergentes Chinesas e de capital estrangeiro no país, a volatilidade interna é crescente.
Aprofundando esta análise é ainda mais alarmante verificar algumas directivas do último Congresso que pautam o caminho de isolamento a investidores estrangeiros e aos mercados internacionais. Esta voluntária, planeada e gradual separação do mercado internacional augura problemas a médio longo prazo porque infere uma nacionalização e fecho de um modelo económico e social que paulatinamente se abria ao mundo.
Por cá ainda temos, infelizmente, uma mentalidade de subserviência económica a este regime ditatorial com múltiplos acordos bilaterais em várias áreas chave nomeadamente na energia, nas infraestruturas e na alimentação. Porém com o declínio deste modelo ideológico e económico comunista, que é evidente, as suas ramificações são imprevisíveis tanto na RPC como no resto do Mundo. Por tal Portugal, e os restantes membros da União Europeia, deverão rapidamente pensar em alternativas viáveis de comércio sobretudo com democracias liberais.
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