Eurodeputados querem saber de comércio de macacos cinomolgos selvagens capturados na Maurícia
Bruxelas, de 2021- Vários eurodeputado entre eles Francisco Guerreiro (Verdes/Aliança Livre Europeia) questionaram a Comissão Europeia sobre a retoma do comércio de macacos cinomolgos selvagens capturados na Maurícia.
Lê a pergunta enviada à Comissão:
Aquando da revisão da Diretiva (2010/63/UE) relativa à proteção dos animais utilizados para fins científicos, reconheceu-se que a captura de primatas não humanos selvagens dá azo a problemas de bem-estar animal. A Diretiva fixou 2022 como o ano de aplicação a partir do qual apenas poderão ser utilizados os primatas descendentes dos animais criados em cativeiro ou provenientes de colónias autossuficientes. Os recentes desenvolvimentos na Maurícia, um importante fornecedor da UE de macacos cinomolgos, apontam para a retoma do comércio destes animais selvagens capturados para fins de reprodução e exportação. O Governo da Maurícia aprovou a ampliação de uma exploração que se dedica à criação de primatas, permitindo que até 1 000 macacos sejam capturados para fins de reprodução. Isto representa um importante retrocesso no bem-estar animal.
1. Tendo em conta que a UE fixou uma data para pôr fim à utilização de primatas selvagens capturados e para utilizar apenas os descendentes de primeira geração na investigação científica, não será incoerente que, ao mesmo tempo, a UE importe primatas de um país que não só tolera o comércio de animais selvagens capturados como também permite a expansão deste tipo de comércio?
2. Como tenciona a UE garantir que os primatas importados da Maurícia são efetivamente criados em cativeiro e não provêm de explorações agrícolas envolvidas na exportação ou na captura de macacos cinomolgos para fins de reprodução?
Lê a resposta da Comissão abaixo.
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