Protecção dos animais durante o transporte
Na votação final das recomendações da Comissão ANIT o meu voto foi de abstenção.
Infelizmente, após tanto meses de negociações, o texto final que foi a voto não refletiu as reais necessidades dos animais envolvidos na indústria da agropecuária, que são expostos a condições violentamente contrárias àquelas que a ciência indica como corretas, tendo em conta o bem-estar destes seres.
Algumas das conquistas alcançadas com o voto inicial que decorreu no seio da Comissão ANIT foram rejeitadas nesta fase por Membros dos mesmos grupos que já as tinham apoiado.
O meu voto de abstenção reflete as minhas duas posições face às recomendações agora aprovadas. Por um lado, revela insatisfação com a fraca ambição do Parlamento, que se subornou novamente aos interesses da agropecuária, ignorando os dos animais – que são os primeiros afetados com a respetiva legislação; por outro, revela reconhecimento de que há elementos importantes que não foram diluídos ou rejeitados pelos outros grupos e que, se replicados pela Comissão na prometida nova legislação de bem-estar animal (a ser divulgada em 2023) e depois aprovados pelo PE e Conselho, trarão benefícios para o bem-estar animal.
Como uma das principais conquistas deste relatório, destaco que o Parlamento recomenda à Comissão para promover o transporte de carne/carcaças e material genético, aos invés de animais vivos.
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